quarta-feira, 25 de março de 2009

Quebrando o ódio


Por Bruna Bianconi

Quando falamos sobre a revolução do coração, entendemos que uma mudança muito grande vai ser feita dentro de um órgão que tem tanto poder sobre nossas ações.

O coração nos lembra sentimento, amor ou ódio, e nos dias de hoje devido ao grau de perdição e quebra de valores desse mundo, é muito mais fácil e pratico odiar, porque o sentido do amor não esta mais de acordo com o sentido que as pessoas dão a vida.

Se a gente observar friamente veremos que a sociedade nunca poderia ser transformada por nós seres humanos, porque nossas capacidades são muito limitadas, mas se a gente observar de outro modo veremos que com fé em Deus essa situação da sociedade é uma barreira que pode ser quebrada pelo amor de Deus.

O problema é que muitas vezes deixamos as situações da sociedade endurecer nossos corações, perdemos a fé que tanto tínhamos e queremos ter o controle da situação.

O homem tem natureza egoísta, essa é a realidade, quer fazer as coisas em seu nome, para ser reconhecido e não morrer como um zé-ninguém, nossas limitações humanas nos impedem de aceitar o fato de que somos totalmente dependentes de Deus.

Quando pedimos a revolução do coração, estamos pedindo também a libertação do nosso ego, sem contar a força para agir conforme o coração de Deus, e não o nosso.

Não é uma tarefa tão simples, mas é totalmente possível se colocarmos nossas vidas diante de Deus, para Ele somente, é possível todas as coisas.

Logo voltamos ao primeiro assunto, nós não somos capazes de mudar essa sociedade tão individualista, egocêntrica e fria, mas Ele é capaz de mudar isso através de nossas vidas.

Se colocarmos nossas vidas em suas mãos, e pedir que Ele comece essa mudança em nossas vidas, Ele ira nos capacitar para que possamos transmitir esse amor aos outros, de modo que eles sejam tocados por Deus, e busquem assim essa mesma transformação.

Tudo começa em nós, se ouvirmos a voz de Deus, se aceitarmos o fato de que nada somos sem Ele, poderemos começar a revolucionar essa situação.

De forma com que Ele coloque em nosso coração um amor que nada quer em troca, um amor que só existe para amar, um amor que não existe com a convivência, com aprender a amar, mas um amor que ultrapassa as diferenças humanas que existem, um amor que ama mesmo em momentos difíceis, um amor que não abandona, um amor que hoje em dia esta tão perdido mesmo sendo tão buscado.

Será que estamos amando como Ele ama? Será que temos buscado isso? Talvez só quando fizermos isso, por mais difícil que seja, buscando fé em Cristo, poderemos começar a revolução ao nosso redor, afinal, o amor é a base, se Deus não nos amasse tanto, nem estaríamos aqui.

Para quebrar a barreira do ódio que existe nas pessoas, só com muito amor.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Rebelião x Revolução


Por Pr. Marcelo Martin e Juliane Oki Carraro

A maneira pela qual eu entendo o cristianismo determina a maneira que eu me relaciono com Deus. Assim, podemos classificar duas formas de se pensar o cristianismo: como um sistema religioso monoteísta ou um estilo de vida.

Um sistema religioso, a rigor, é supostamente organizado com hierarquias, regras de comportamentos e ritos. As pessoas que estão inseridas neste sistema estabelecem um horário e local determinado para cultuarem a Deus; criam padrões de vestimentas e até mesmo um vocabulário próprio para se relacionarem com aqueles que comungam a mesma crença. Para estes indivíduos, o sistema religioso é apenas mais um dentre os vários outros que participam como o profissional, educacional, familiar, social. Este sistema revela o reino dos homens, uma vez que há grande disputa por poder.
Um estilo de vida, por sua vez, não é limitado por tempo e espaço; está presente em todas as áreas da vida dos seres humanos, pois diz respeito a sua identidade e ao propósito de vida durante a sua passagem na Terra.
A palavra cristianismo tem o seu radical na palavra cristão, que por sua vez surgiu para identificar aqueles que seguiam os passos de Jesus. Significa, portanto, pequenos cristos ou cristos em miniatura. Ou seja, de acordo com a essência da palavra, ser cristão vai além dos limites culto-clero-domingo-templo. Diz respeito a revelarmos Jesus Cristo para todo homem e estabelecer o Reino de Deus nesta Terra.

Apesar de possuírem diferentes formas de pensar o cristianismo, estas pessoas conseguem conviver em um mesmo lugar, em uma mesma igreja, participando das mesmas atividades, dos mesmos grupos de estudo bíblico, entre outros pois é fato que a igreja como estrutura organizacional exista. Contudo, quando estes cristãos são confrontados pela própria estrutura organizacional, estes revelam qual é a sua maneira de pensar o cristianismo.

Os que pensam como um sistema religioso se rebelam contra a esta igreja estrutural, adicionando a culpa a Deus por colocar homens os quais julgam como incapacitados a exercer o ministério; se escandalizam quando suas doutrinas não são obedecidas e criticam a liturgia do culto.

Já os que pensam cristianismo como estilo de vida, ao se depararem com a crise do sistema organizacional da igreja, buscam a revolução que reavivará nos cristãos a chama do primeiro amor. Não apregoam culpa a ninguém pois entendem que os homens, mesmo que dirigentes da igreja, são pecadores redimidos pelo sangue de Jesus, como todos os outros cristãos. Esta revolução pela qual lutam é uma revolução interna, que acontecem primeiramente na mente e no coração, como descrito em Romanos 12:2: “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Esta revolução produzirá nos cristãos o caráter de Cristo e os impulsionará a viverem a manifestação dos filhos de Deus aqui nesta Terra.

Portando, cabe a nós escolhermos, de acordo com as nossas perspectivas de enxergar e viver o cristianismo, se diante de um confronto, optaremos pela rebelião ou pela revolução, a Revolução do Coração.

Sinta-se em casa!

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